Confraternização encerra atividades com mães no Centro de Nutrição
Um churrasco de confraternização marcou o encerramento das atividades que o Centro de Nutrição de Palmas realizou durante o ano com as mães que estão com seus filhos sendo atendidos pelo órgão municipal. Antes do almoço as mães ainda participaram de uma conversa com psicóloga Jully Francielli Cesca, que apresentou uma avaliação do desenvolvimento psicomotor de cada criança. Jully também falou sobre planejamento familiar e violência contra a mulher.
Segundo ela as crianças são encaminhadas ao Centro de Nutrição, para serem recuperadas, quando estão muito abaixo do peso e com comprometimento da coordenação motora. No perÃodo que ficam sob os cuidados do Centro de Nutrição, as mães recebem orientações através de palestras e atividades, para que o tratamento dos filhos tenham continuidade em suas casas.
“Além disso, nós fazemos o acompanhamento com visitas nas moradias dessas famÃlias para checar se estão seguindo as orientações recebidas”, explicou Martha Terezinha Acco, coodenadora do Centro de Nutrição, complementando que esse trabalho é que vai garantir a saúde e o desenvolvimento das crianças”.
Para Jully a confraternização foi para comemorar a recuperação das crianças. “Hoje as mães tem motivo para celebrar o Natal com alegria e felicidade porque estão com seus filhos bem cuidados e recuperando a saúde. Para nós, que acompanhamos a evolução de cada uma, esta é uma comemoração repleta de emoção”, disse a psicóloga.
A emoção foi compartilhada por Ruthy Simone dos Santos, 19 anos. O filho de um ano está recebendo tratamento no Centro de Nutrição há dois meses. “Ele estava muito abaixo do peso e só mamava. Hoje ele já está comendo sopinha e até engordou. Estou muito feliz e agradecida pelo que está sendo feito. Agora estou recebendo as orientações e esclarecimentos para saber como lidar com tudo isso”.
A jovem Andréia de Oliveira Santos, 16 anos, tem um filho de um ano e seis meses. Ela conta que a criança está sendo atendida pelo Centro de Nutrição, desde os sete meses de idade. “Talvez meu filho não tivesse sobrevivido se não fosse a ajuda do pessoal do Centro. A saúde dele estava bem comprometida. Hoje ele já come sozinho e recuperou o peso. Essa é uma felicidade que não tem preço”.