As divisões de Tributação e Vigilância Sanitária aprenderam, após denúncia na quarta-feira (13), mercadorias que estavam sendo comercializadas irregularmente em Palmas, no Sudoeste do Paraná. Os produtos - queijos e salames - estavam com a temperatura acima do permitido e sem o Selo de Inspeção Federal (SIF).
Os produtos, trazidos de outro estado, tinham apenas o Selo de Inspeção Estadual (SIE) do Estado de Santa Catarina, o que impossibilita eles de venderem os mesmos em outros estados.
O selo SIF, segundo a chefe de Vigilância Sanitária, Karine Tobera, é reconhecido em todo país e vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Caso eles tivessem, não necessitaria do outro selo.
A venda de salame e queijo nas condições que foram encontradas, segundo a médica veterinária Andriele Predebon, é ilegal porque trata-se de produto industrializado sem estar dentro das leis e sem licença para venda.
Foram apreendidos 196 peças de salame e 114 peças de queijo que serão incinerados pelo departamento responsável.