A Escola Municipal Terezinha Marins Pettres, o Caic de Palmas, promove neste sábado (1º de julho), o Projeto Família na Escola. A iniciativa, que acontece nos períodos da manhã e tarde, terá participação de familiares de aproximadamente 100 estudantes do 1º ao 5º ano escolar.
As atividades estão programadas das 8h às 10h e das 13h às 15h. Durante todo o período serão realizadas diversas brincadeiras e competições envolvendo o aluno e família. A intenção, segundo a diretora Zelir Gubert, é propor a reflexão com os pais e responsáveis sobre a importância de sua participação na vida escolar dos estudantes.
"Nossa expectativa é superar o total de 300 pessoas que participaram da mobilização no ano passado", disse Zelir. Com as atividades, de acordo com ela, a direção busca sensibilizar os familiares sobre a necessidade do acompanhamento no desenvolvimento dos estudantes.
O Dia da Família na Escola busca substitui as tradicionais datas comemorativas dos dias das Mães e dos Pais. "Essa é uma forma de celebrar a diversidade, inclusividade e também nutrir os alunos que fazem parte de famílias não tradicionais", afirma a diretora.
"Apesar disso, a escola não fez a substituição por razões políticas, mas para respeitar um estudante que poderia ser afetado negativamente pelas comemorações", ressaltou Zelir. Que completou: "Por cair num sábado, acreditamos que o Dia da Família na Escola este ano vai superar as expectativas em termos de participação".
Modelo familiar
A sociedade brasileira do século passado, tutelada pelo código civil de 1916, trazia uma visão diferente em relação à família, em função do contexto social da época. A família matrimonializada, patriarcal e patrimonialista apresentava distinção entre os membros.
As pessoas unidas sem os laços matrimoniais e os filhos nascidos dessas uniões sofriam discriminação. Com a Constituição Federal de 1988, surgiu um novo conceito de família, denominado eudemonista, que prima pelo afeto entre os integrantes.
O crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho, no final do século XX, fez com que as famílias passassem de um modelo no qual o número de integrantes era muito grande, para outro formado apenas por pai, mãe e filhos. Atualmente, a família é pluralística, para a qual a forma não importa — e sim o afeto, a cooperação entre membros, independente de sexo e de padrões pré-estabelecidos.