Palmas saiu na frente dos demais municípios do Estado, pois, finalizou seu Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS), um método implantado para que as cidades em forma de convênio façam um diagnóstico e identifiquem os locais onde existem loteamentos irregulares e outras dificuldades urbanísticas.

Desde 2009, o Ministério das Cidades recomendou que os municípios implantassem o PLHIS. Com a conclusão deste plano, os municípios começam a obter recursos e contratar empresas de consultoria para auxiliar as cidades na elaboração de todo esse processo.

Para os municípios é uma meta cumprida dentro do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, criado a partir da Lei Federal nº de 11.124/2005. Com o desenvolvimento das conferências municipais, estaduais e nacionais, com uma política da implantação, criando instrumentos para dirimir as necessidades das cidades em um futuro próximo.

O principal objetivo é que a partir de alguns meses a administração pública possa obter os recursos necessários para que a população seja atendida e resolvido o problema das famílias que estejam em situações de risco. “É um trabalho abrangente desenvolvido ao longo de seis meses, iniciado pelo engenheiro consultor, Ivo Montes Lima a arquiteta Juliane Rossoni, através do secretário executivo Cid Cavalcanti através da Agência de Desenvolvimento Regional do Extremo Oeste do Paraná (ADEOP)”, disse o arquiteto e urbanista, Patrick Mass.

Segundo esclareceu, o arquiteto e urbanista da ADEOP, Patrick Mass, Palmas será um dos primeiros municípios do Paraná a obter esses recursos, sendo o principal objetivo erradicar o déficit habitacional diante dessas novas políticas habitacionais implantadas recentemente.

O arquiteto e urbanista considerou que o apoio do prefeito Hilário, da equipe do departamento de Administração Fundiária e Urbanismo, foram favoráveis para a conclusão do plano, de maneira inédita na região sudoeste.

Para o prefeito Hilário Andraschko, é extramente necessário a conclusão deste plano, pois, quando pleiteia recursos na esfera federal, a principal exigência é a apresentação de um cronograma de trabalho com critérios técnicos.

O prefeito também destacou a importância do programa do governo federal, Minha Casa Minha Vida, porém, algumas pessoas estavam deturpando o programa havendo a especulação imobiliária, e por isso algumas mudanças deverão ocorrer para a liberação da construção das casas.

O chefe do executivo também citou o grande número de terrenos irregulares no município que aos poucos estão sendo regularizados para que esses proprietários tenham o direito de construir uma casa digna.

Ao concluir, falou sobre o apoio de vários setores para diminuir o déficit habitacional no município, incluindo os membros do Fórum Palmas Cidadã, a Juíza do Trabalho, Drª. Emilia Simeão Sakro, Juiz da Comarca, Dr. Marcos Antonio da Cunha Araújo, o Ministério Público e outros segmentos.

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