O Clube do Empresário teve início através do Sindimetal Sudoeste capitaneado pelo coordenador regional da FIEP ( Federação das Industrias do Estado do Paraná), Claudio Petrikoski

A questão empresarial em Palmas esteve em alta no último sábado (27), com uma reunião do Clube do Empresário, com dirigentes de outras cidades e de Palmas. Ainda compareceram o prefeito Hilário, secretários e chefes de divisões municipais. Essa iniciativa foi da prefeitura de Palmas através do departamento de Indústria e Comércio do município e empresas.

Esse encontro teve o objetivo de discutir as várias nuances do setor e promover um amplo debate, especialmente voltada à elevada carga tributária e o crédito no momento certo, acerca da atuação das instituições bancárias que atuam no mercado.

O prefeito Hilário empenhado em atrair novos investimentos ao município intensificou diálogos com Petrikoski para trazer esse evento a Palmas. E também com o presidente da FIEP, Rodrigo da Rocha Loures, mostrando que Palmas, tem sim, capacidade de receber empresas, tanto é que, nos últimos dias ocorreram várias inaugurações, inclusive de grandes redes que estão acreditando no desenvolvimento da cidade.

Aproveitando o momento, o prefeito entregou ao presidente da FIEP uma carta contendo a desapropriação de um terreno, medindo 7 mil metros quadrados para a construção de um novo espaço para o sistema FIEP, inclusive o Colégio SESI. O chefe do executivo sugeriu aos dirigentes do Colégio SESI que esse espaço levasse o nome de João Alves da Rocha Loures, pai do presidente da FIEP, rendendo uma justa homenagem quem em tempos passados colaborou tanto com Palmas.

O Presidente da FIEP, Rodrigo da Rocha Loures, justificou que encontros dessa natureza são fundamentais para que os empresários possam trocar idéias, identificar as questões de interesse geral do movimento empresarial criando soluções e iniciativas para que os empresários possam cumprir melhor sua função de ser agentes de desenvolvimento.
Falando com referência a alta carga tributária, Loures argumentou ser de fundamental importância acontecer uma modernização no estado brasileiro, haver mais responsabilidade e seriedade no uso de tributos e aplicação dos recursos. “É um desafio fazer a reforma tributária para que os impostos sejam recolhidos de maneira mais justa e economicamente mais recomendável. Sem contar que, a aplicação dos recursos públicos, ou seja, a política fiscal seja racionalizada evitando desperdícios e combatida a corrupção, a economias não pode suportar essas distorções da área pública”, frisou.

O coordenador da Agência Garantidora de Crédito da região Sudoeste, Célio Bonetti, discorreu sobre a viabilização do acesso ao crédito para micro e pequenas empresas, e salientando a concessão de garantias exigidas pelas instituições financeiras.

Já o vice-presidente da FIEP, Edson Campagnolo, explanou sobre dados contidos em uma cartilha que foi distribuído ao público contendo informações sobre a carga tributária exorbitante que o governo cobra em vários produtos. Referendando o assunto foi apresentada a campanha “A sombra do imposto”.

O gerente regional (Oeste e Sudoeste), do SESI/SENAI, Alexandre Destefano, destacou que a demanda pela qualificação de mão de obra no setor industrial é muito grande, diante disso, são focadas as ações da instituição de acordo com a demanda e a característica de cada região através de cursos.

Destefano ressaltou sobre a importante representatividade de Palmas na região sudoeste com uma característica industrial forte necessitando de mão de obra qualificada. “Os empresários tem demandado ações de atendimento para que as indústrias possam aumentar a sua produtividade. Estamos construindo um projeto junto com os empresários de vários setores para que cada vez mais possamos ofertar ações que traga o desenvolvimento regional e possibilite a população uma melhoria em sua qualidade de vida”, revelou.
Ao finalizar, declarou que no próximo ano, o Colégio SESI vai trazer mais cursos, além de outras ações.

O presidente do Sindicato da Indústria de Palmas, Roni Marini, disse que apesar de ser apenas três anos de implantação do SESI/SENAI em Palmas, o desenvolvimento e o conhecimento que as pessoas adquirem é muito importante para as empresas. ”Quanto mais qualificada a mão de obra, produz-se melhor para as empresas”.
Segundo Marini, as empresas têm sentido nos últimos tempos essa nova geração preparada pelo SESI/SENAI. “Anteriormente, os funcionários se qualificavam dentro das próprias empresas, hoje, o SESI/SENAI tem uma didática específica para colocá-los no mercado de trabalho”, acrescentou.

O empresário e proprietário da Alcast do Brasil, Abelson Carles, falou sobre a falta de investimentos relacionada à área de metalurgia no Brasil; a alta carga tributária; e as leis trabalhistas.

O diretor do departamento de Indústria e Comércio, Vanderlei Dalla Vecchia, salientou que a vinda do Clube do Empresário a Palmas, significa um novo avanço na questão empresarial do município. “Dessa maneira os empresários podem verificar a realidade, as condições de incentivo e a troca de informações que atualmente é primordial neste meio”.

Ao concluir ressaltou que experiências trazidas de outros municípios podem ser aproveitadas e direcionadas a realidade de Palmas, servindo de instrumento de auxilio para que vários setores empresariais se desenvolvam ou ampliem seus negócios.

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