Uma moradia digna para grande parte dos palmenses, esse é o objetivo da atual administração municipal. E para diminuir o déficit habitacional existente em torno de 2.300 famílias, várias ações estão sendo viabilizadas, dentre elas, o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, ( PHILS) que serve de instrumento de referência para se implementar a política habitacional no município, devendo ser compreendido como um desdobramento do Plano Diretor, é uma exigência do governo federal.

E na quarta-feira, (10), a Câmara Municipal de Palmas foi palco de mais uma reunião com a participação do prefeito Hilário Andraschko, a assistente social da Administração Fundiária, Téia Bobela, do arquiteto do departamento de Infraestrutura, Rodrigo Ramon Rodrigues, demais autoridades e pessoas que serão beneficiadas.

Na abertura, Téia Bobela falou sobre a conclusão da segunda etapa de criação do PLHIS, apresentando o diagnóstico preliminar da habitação no município.

O chefe do Executivo em um breve pronunciamento ressaltou a importância da viabilidade desse plano. Revelou que já estão sendo construídas 72 casas de madeira, no loteamento denominado Frei Galvão, no bairro Vila Operária. Em outro momento também serão disponibilizadas mais 60 residências de alvenaria, fazendo parte do Programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, para famílias com rendimento até três salários mínimos. A outra boa notícia é que o município esta cadastrado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).

Já em sua explanação, o arquiteto e urbanista, Rodrigo Ramon Rodrigues, comentou que Palmas avançou para a segunda etapa, das quatro existentes no programa.

Segundo ele, foi elaborado um projeto ao PAC-2, e no dia 29 de novembro, o arquiteto terá uma reunião de extrema relevância junto aos engenheiros e técnicos do governo federal. “Existe a probabilidade muito grande para que no próximo ano um determinado valor seja liberado, não apenas à construção das casas, mas toda infraestrutura necessária”.

Rodrigues explicou que no Brasil foram 3.600 projetos incluídos, e alguns qualificados, entre estes, fazendo parte o município de Palmas.

Posteriormente a arquiteta e urbanista, Juliene Ronsoni auxiliada por Thais Aline Soares, ambas da ADEOP empresa que dimensionou o PLHIS expôs outras diretrizes para ser submetido à análise da Caixa Econômica Federal. Vale lembrar que o município tem até o dia 31 de dezembro para enviar o PLHIS ao governo federal para que o município continue recebendo recursos para a habitação.

E no final deste mês acontece um seminário para apresentação do Plano.