Palestras estão sendo realizadas em todas as escolas para alunos com idade entre 8 e 17 anos, com o objetivo de levar informação e conhecimento sobre a questão do abuso e violência contra menores. A promoção é do Departamento de Ação Social da prefeitura em conjunto com o Conselho Tutelar, visando divulgar o tema que tem no próximo dia 18 de maio o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.

A data surgiu em maio de 2000, na forma de lei, em razão de um crime ocorrido em 1973, na cidade de Vitória, no estado do Espírito Santo. Naquele ano, uma menina de oito anos foi espancada, violentada e assassinada e os culpados pelo crime não foram punidos.

A violência sexual contra crianças e adolescentes é um fenômeno que ocorre em todas as classes sociais e em escala mundial. Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância apontam que cerca de um milhão de crianças são vítimas de violência sexual no mundo a cada ano. Um exemplo ocorrido no Maranhão é o caso dos meninos emasculados, em que 42 crianças foram violentadas e depois mortas. O fato mobilizou a comunidade internacional.

A diretora do Departamento de Ação Social, Terezinha Faber, explica que Palmas não se encontra fora das estatísticas. “Nossa obrigação é orientar e esclarecer o assunto para que, através do conhecimento, as pessoas são fiquem indiferentes à situação e denunciem. O que estamos buscando com as palestras e slides é levar o maior número de informação possível às crianças e adolescentes como forma preventiva também”, esclarece a diretora.

Ao todo, serão 23 escolas das redes municipal, estadual e particular, incluindo as do interior, visitadas pelas assistentes sociais, psicólogas e Conselho Tutelar, durante duas semanas de palestras e apresentações visuais. O encerramento das atividades acontecerá no Dia (18) Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, com uma manifestação na praça Bom Jesus.

De acordo com a diretora do Departamento Social, o órgão tem recebido muitas denúncias de violência e abuso contra menores. “Os casos são mantidos em sigilo, assim como as denuncias e denunciantes”, explica Terezinha. Ela informa ainda que a equipe do Departamento, que inclui também jurista, toma as providências necessárias para atender e proteger o menor e punir o agressor.

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