O Departamento de Ação Social da prefeitura, por meio do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), realizou no início do ano letivo, palestras de esclarecimento sobre a violência contra a mulher, para docentes das escolas da rede municipal de ensino e também no colégio HBC, da rede particular. A finalidade, segundo a psicóloga Jully Francielli Cesca, é sensibilizar os professores a adotar um olhar mais observador junto aos alunos, uma vez que, na maioria das vezes eles apresentam sintomas dessas agressões.

“Nossa intenção é envolver os professores nesse trabalho de combate a violência contra a mulher. “Eles estão mais próximos tanto dos familiares como das crianças e podem contribuir para que essa violência seja reprimida. Para que isso ocorra, eles precisam estar conscientes do que fazer quando se depararem com esse tipo de situação”, explica a psicóloga.

A assistente social, Cleide Speratto, coordenadora do CREAS, diz que a Sala da Mulher vem atendendo os casos daquelas que são vítimas de violência, através de assistência psicológica e jurídica. “Agora é nossa intenção criar uma estrutura em conjunto com o Departamento de Saúde para implantar uma rede de Atenção a Mulher em Situação de Violência”, informa.

Para a diretora do Departamento de Ação Social, Terezinha Faber, a criação da Lei Maria da Penha em 2006, foi uma das melhores medidas implantadas pelo governo federal para impedir que mulheres continuassem a sofrer com abusos de violência.

“Foi a partir desta Lei que os agressores começaram a ser punidos com maior veemência. Ainda assim não está sendo suficiente. Por esse motivo, temos que adotar medidas cada vez mais eficazes no sentido de acabar com as agressões contra as mulheres. Quanto mais a sociedade estiver consciente e mais mecanismos de intervenção houver, melhores serão os resultados”, assegurou a diretora.

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