Segurança e maior conforto é uma unanimidade entre as famílias que foram beneficiadas com a construção ou reforma de casas feitas, com recursos próprios, pela prefeitura de Palmas. Desde o início da administração mais de 500 pessoas já foram contempladas com casas novas ou reformas. Além dessas, a prefeitura já doou área para a construção de outras 380 unidades habitacionais em parceria com a Caixa Econômica Federal, a Cohapar e o Sicredi.

“A moradia sempre foi uma das prioridades da nossa administração, principalmente para atender as famílias que vivem em situação de risco. Foi com grande alegria que acompanhamos a mudança das primeiras famílias que saíram do Campinho para as casas que fizemos no conjunto Frei Galvão”, disse o prefeito Hilário Andraschko.

Na opinião do prefeito, a moradia resgata a dignidade, a cidadania e eleva a auto estima das pessoas. “A casa é o lar onde a família vive e se desenvolve. Onde os filhos são criados e onde começam a evoluir as oportunidades. Sem uma moradia digna, como pode um pai e uma mãe cuidar da família, ter estímulo e incentivo para mudar essa realidade, se não vê perspectivas de futuro”, questiona o prefeito, frisando que é dever do poder público oferecer condições que garantam a felicidade e a qualidade de vida da sua gente. “Quem mais precisa de prefeito são as pessoas mais necessitadas”, ressalta ele.

As 58 famílias que foram realocadas do Campinho para o Frei Galvão, viviam em barracos sem a menor condição, sem água, luz e com esgoto a céu aberto, numa região que sofria constantes alagamentos. Por outro lado, no bairro São Sebastião do Rocio, 41 famílias estão sendo beneficiadas, com reformas nas casas ou construção de novas, quando a situação representa risco de desabamento.

GRATIDÃO – “ninguém nunca olhou para os pobres como tem feito o prefeito Hilário”, comentou emocionada a aposentada Jacira da Silva Santos, 71 anos. De origem Caingang, ela e o marido Valdomiro Santos, 73 anos, viveram parte de suas vidas no Campinho, onde criaram oito filhos. “Hoje estamos seguros nesta casa, como todos que vieram para cá. Todas as casas tem banheiro, luz, água e rede de esgoto”, diz a índia.

A opinião dela é compartilhada pela também aposentada Francelina Antunes Rodrigues, 69 anos. Ela vive com a filha Leoni, 45 anos. As duas são viúvas. “Faço questão de esquecer o tempo que vivi naquele lugar (Campinho). O esgoto que corria pelas ruas e pelas casas deixava um cheiro ruim e alagava tudo quando chovia. Muitas pessoas ficavam doentes. Por isso agradeço todo o pessoal da prefeitura, mas em especial o prefeito, que teve compaixão das pessoas mais necessitadas”, reforçou Francelina, complementando empolgada, os planos que tem para ampliar a nova casa e mostrando a pequena horta que já fez e as flores que plantou no jardim.

Para Ivonete Rodrigues dos Santos, 26 anos, casada com Celso Mendes, 27 anos, que trabalha no setor de produção de uma indústria de compensados, foi a maior benção sair daquele lugar (Campinho). Ao lado da única filha, Sabrina, de 4 anos, ela conta que perdeu uma filha por causa de infecção no local que vivia. “Lá a casa não tinha condições de morar, mas a gente não tinha para onde ir. Chovia muito dentro de casa e no inverno era insuportável. A água da chuva se misturava com o esgoto. Não dava nem para pisar naquela lama”, recorda ela.

“Mas graças a Deus e ao prefeito, hoje temos uma vida com dignidade. Aqui eu posso fazer planos e sonhar. A casa é segura e confortável. É uma conquista que só quem passa por isso é capaz de entender. É como se a vida estivesse recomeçando. Agora meu desejo é ampliar e fazer uma área. Aos poucos a gente vai realizando nossos sonhos”, comemora Ivonete.

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