Com muitas ações voltadas ao resgate da cidadania e da dignidade das pessoas mais humildes e carentes, a prefeitura vem desenvolvendo uma série de trabalhos, que aos poucos vai mudando a realidade de centenas de famílias. O que queremos é construir um futuro de justiça social. Uma cidade jamais será feliz e desenvolvida se estiver dominada pelas desigualdades, afirma o prefeito Hilário Andraschko.
Para isso, o Departamento de Ação Social promove várias frentes de trabalhos que tem por finalidade a reestruturação da família e a inclusão social. Cursos de artesanato para mulheres; atendimento a crianças com problemas de subnutrição ou vitimas de abandono e maus tratos ou na erradicação do trabalho infantil; além de programas com jovens, na prevenção e combate às drogas; com idosos para garantir uma qualidade de vida na 3ª Idade, ou combatendo a discriminação, são algumas das ações que visam incluir socialmente centenas de famílias que viveram por anos à margem dos investimentos públicos.
Para o prefeito, o administrador tem que governar com os olhos no futuro. Temos que cuidar dos interesses de toda a população. Do asfalto à iluminação. Das áreas de lazer ao lixo. Tudo que envolve a qualidade de vida é importante.
Ele também pondera que é necessário estabelecer prioridades e exemplifica se tivermos que optar entre um asfalto e a educação, evidentemente a educação será prioridade, e justifica sua opinião questionando como podemos ter uma cidade desenvolvida se não garantirmos o futuro daqueles que virão depois de nós.
Ele explica que uma cidade onde as desigualdades sociais predominam, não há crescimento. Não há desenvolvimento onde as pessoas vivem mal, não conseguem se alimentar, moram inadequadamente, sem água, luz, esgoto, e as crianças passam necessidade e vivem nas ruas.
Que futuro se pode esperar de uma cidade onde as pessoas não encontram oportunidades nem perspectiva, interroga o prefeito, ao complementar que desde o início da administração nos comprometemos em priorizar o ser humano oferecendo cidadania e dignidade com oportunidade para os menos favorecidos. Todos merecem uma vida feliz,
EXEMPLO - Um dos casos que exemplificam a preocupação com a população menos favorecida é o de Élia dos Santos Ribas. Aos 46 anos, ela já trabalhou no campo, foi doméstica e cozinheira. Casou duas vezes e teve 12 filhos, dos quais sobreviveram 7. No segundo casamento ela conheceu o submundo das drogas e do álcool. Não estaria viva se não fosse a ajuda da prefeitura, conta.
Foi uma fase que quero esquecer, revela Élia, ao recordar que por causa dos problemas, os filhos tiveram que viver por um período na Casa Lar. Muitas vezes, eu dormia pelas ruas, para que meus filhos não me vissem naquela situação. Minha casa era um barraco, sem a menor condição, recorda ela.
Ela reconhece que foi graças a sensibilidade do prefeito que sua vida mudou. Pedi ajuda e o prefeito não me negou estender à mão. Ele (prefeito), respeita os mais pobres e ajuda quem mais precisa, se emociona Élia.
Ela esteve internada por duas vezes para o tratamento do vício. A prefeitura reconstruiu sua casa, deu todo apoio e acompanhamento para os filhos, através do Departamento de Ação Social. Hoje, recuperada ela diz que jamais vai esquecer o que fizeram por ela. Vou ser eternamente grata ao prefeito e toda sua equipe, por não desistirem de mim, por acreditarem em mim e por me darem essa chance de viver, agradece Élia.
Os filhos de Élia fazem o contra turno escolar no PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), administrado pela prefeitura. Lá as crianças encontram oficinas de arte, artesanato, informática, reforço escolar e contam com alimentação elaborada por nutricionista.
No final do ano, uma festa de confraternização reuniu as mães e as crianças. Os menores receberam presentes e as mães um café da manhã. Na oportunidade, Élia escreveu um bilhete de agradecimento que foi lido pela coordenadora do PETI, Jandara Lofagem, que emocionou a equipe da prefeitura.
Para a diretora do Departamento de Ação Social, Terezinha Faber, o exemplo de Élia é que motiva o trabalho de toda equipe. Nosso trabalho é como uma semente. Nós vamos plantando e cuidando, e com o tempo, vamos colhendo os resultados, diz a diretora.
De acordo com ela, combater as desigualdades sociais é um trabalho diário que envolve todos os órgãos do município porque uma coisa está ligada a outra. É necessário contra atacar em todas as frentes que envolvem a educação, moradia, meio ambiente, saúde, geração de emprego e renda, qualificação de mão de obra, explica Terezinha.