Nesta sexta feira (25), Dia Internacional Contra a Violência da Mulher, o Departamento de Ação Social da prefeitura, foi às ruas protestar e conscientizar a população contra esse tipo de crime. Com distribuição de uma cartilha de orientação sobre a legislação e informações sobre a política de prevenção e enfrentamento da questão, elas percorreram o comércio e ocuparam a praça central, colando adesivos em carros e oferecendo o boton de uma rosa.

Pela manhã a equipe visitou o prefeito Hilário Andraschko, que vestiu a camiseta com o salogan “Quem bate em Mulher, Machuca a Família Inteira”, confeccionada pelo Departamento. “Essa é uma questão muito preocupante que merece todo nosso apoio e respeito. É inadmissível que esse tipo de coisa ainda seja uma realidade nos dias de hoje. Por isso, todo tipo de ação punitiva e preventiva contra a violência tem nossa inteira solidariedade e total incentivo”, comentou o prefeito.

Para a diretora do Departamento de Ação Social, Terezinha Faber, essa é uma triste realidade. “Nós criamos uma Sala da Mulher em nosso Departamento para atender casos de violência. É surpreendente o número de casos atendidos pelas psicólogas. Além do acompanhamento psicológico também oferecemos assessoria jurídica”, explicou a diretora.

Segundo ela, essa ação que está sendo desenvolvida no Dia Internacional Contra a Violência da Mulher, visa manifestar “nosso repúdio absoluto a esse crime e mostrar à toda sociedade palmense que não admitimos e não compactuamos com nenhum tipo de violência, seja ela por morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, dano moral ou patrimonial”, ressaltou Terezinha Faber.

Homenagem - a data de 25 de novembro foi definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1999, em homenagem a três irmãs (Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal), ativistas políticas latino americanas que foram assassinadas em 1961 pela ditadura de Leonidas trujilio, na República Dominicana.

No Brasil, foi criada a Lei Maria da Penha, com a finalidade de punir aqueles que praticam violência contra a mulher. Maria da Penha Fernandes foi protagonista do caso de violência doméstica e familiar. Por duas vezes o marido tentou assassiná-la. Na primeira vez, com arma de fogo e na segunda por eletrocussão quando tomava banho. Sem punição do agressor, o caso foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que recomendou que o Brasil adotasse mecanismos alternativos para resolver casos de violência doméstica. Assim começou a nascer a Lei Maria da Penha, hoje muito mais ampla.

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