Flavio Posseti, novo Secretário de Saúde de Palmas, inicia sua gestão com reunião entre servidores. A reunião foi realizada no Centro Cultural Dom Agostinho José Sartori.
“Neste primeiro momento iniciamos este trabalho com os servidores da atenção básica de saúde, este é um ajuste da situação onde nós estávamos tendo a fragmentação do serviço prestado à população”, explicou o secretário.
De acordo com Posseti, os outros setores da saúde serão também inseridos nas reuniões, “não podemos tratar a saúde pública como um todo, fornecemos muitos serviços e cada setor deve se comunicar para que possamos atender a população de forma integral”, falou Flavio.
O secretário elogiou o trabalho da equipe de saúde, contudo há questões que devem ser tratadas com atenção para que eles consigam desempenhar ainda melhor seus serviço, “temos uma equipe muita coesa e de alto gabarito, mas percebemos que estavam encontrando dificuldades, até mesmo pela fragmentação que existia no processo de gestão, ou seja a requisição do profissional que está próximo ao cidadão, muitas vezes não chegava até a gestão. Entendemos que readequando e remodelando este processo, poderemos trazer um reflexo positivo à população”, reitera.
Outros setores
Durante aproximadamente 25 dias o novo gestor da pasta ficou analisando as demandas que cada setor, “iniciamos um processo de identificação de quais eram os setores e serviços que apresentavam algum problema, que não se comunicavam entre si. Quando falamos em saúde pública, devemos entender que saúde e gestão não são a mesma coisa. Existem diversos setores, saúde primária, atenção bucal e saúde da família, vigilância sanitária, processo de assistência farmacêutica, toda a consulta médica gera insumos ou medicamentos, saúde da mulher, saúde do homem, urgência e emergência, além de tudo nós temos a média e alta complexidade e a atenção hospitalar que extremamente importante dentro do sistema”, acentua.
Medicamentos
Um problema recorrente é a reclamação de falta de medicamentos na farmácia municipal, conforme explicou Posseti, muitas vezes a receitas médicas trazem medicamentos que não estão inseridos no programa de aquisição, isto para ele é falta de comunicação com o profissional, mais um problema de gestão que deverá se encerrar, “nós trabalhamos com todos os medicamentos que são orientados pelo Ministério da Saúde, porém se o médico receita o que nós não possuímos, é falta de comunicação e isto não poderia acontecer, esta comunicação já deveria ter existido a muito tempo”, afirma.