A Secretaria de Saúde e Divisão de Vigilância em Saúde através dos Agentes de Saúde, acompanham quinzenalmente todos os Pontos Estratégicos considerados focos importantes de proliferação do mosquito, e em conjunto com os e Agentes Comunitários de Saúde realizam visitas domiciliares orientando a população sobre os cuidados para evitar a disseminação do mosquito.

A epidemia de dengue, que parece controlada, reaparece com força à medida que as temperaturas aumentam e as chuvas caem no verão, as altas temperaturas e as chuvas abundantes propiciam condições ideais para proliferação do Aedes aegypti.

Temos previsão de um verão chuvoso, e com temperaturas elevadas, portando é importante que toda a população se mobilize e disponibilize dez minutos semanais para verificar seu terreno, qualquer objeto que fica a céu aberto pode acumular água, desde uma simples tampinha de garrafa, sacolas plásticas, pneus ou latas.

Neste cenário favorável as fêmeas fazem seu “ninho”. Quanto maior é o calor, mais rápido os ovos se transformam em larvas e, em seguida, em mosquitos.

De acordo com os dados do Informe Técnico 06, no Paraná foram realizadas 1695 notificações de casos suspeitos, sendo confirmados 22 casos autóctones (que se origina da região onde se manifesta) e 07 casos importados.

O Aedes aegypti, que é responsável pela transmissão de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. A febre amarela tem como principal transmissor o mosquito do gênero Haemagogus; sendo que na área urbana, o principal vetor é o Aedes aegypti.

A dengue é uma doença febril causada por um vírus que apresenta quatro sorotipos. De uma maneira geral, ela causa febre alta, que se inicia de maneira abrupta, dores de cabeça, dores no corpo e articulações, dores nos olhos, fraqueza, manchas na pele e coceira. Em algumas pessoas, podem ocorrer vômitos, dores abdominais, hemorragias e até mesmo a morte. A dengue não apresenta tratamento específico, sendo recomendado apenas uso de produtos que aliviem os sintomas. A principal recomendação é repousar e tomar muito líquido.

Os sintomas da chikungunya lembram muito os da dengue, como febre alta, dor de cabeça, manchas na pele e dores no corpo. Entretanto, a diferença principal está no fato de que a chikungunya provoca dores muito intensas nas articulações.

A chikungunya também é uma doença sem tratamento específico e, assim como a dengue, são tratados apenas a febre e as dores no corpo. A recomendação de beber muita água e manter-se em repouso também é indicada para essa doença.

A zika apresenta-se de forma muito mais branda que a dengue e a chikungunya, uma vez que 80% dos pacientes não apresentam nenhuma manifestação clínica. Quando os sintomas aparecem, eles são febre baixa, dores leves nas articulações, manchas e coceira. Pode aparecer ainda vermelhidão nos olhos, inchaço pelo corpo, tosse e vômitos. Complicações graves são raras, entretanto, podem ocorrer.

A zika destaca-se pela sua associação com casos de microcefalia, uma malformação que faz com que o cérebro dos bebês não se desenvolva de maneira adequada. Além disso, a doença também está relacionada com a Síndrome de Guillain-Barré, que causa fraqueza muscular e paralisia dos músculos.

A zika é uma doença sem tratamento específico, sendo recomendado apenas o controle das dores e da coceira pelo corpo. Também é recomendado repouso e ingestão de líquidos.

A febre amarela é uma doença grave, que provoca febre alta, cansaço, dores pelo corpo, dor de cabeça, náusea, vômitos e calafrios. Em casos mais graves da doença, o paciente pode desenvolver problemas no fígado e rim, hemorragias e icterícia (pele e olhos amarelados). A forma grave pode causar a morte.

A febre amarela também é uma doença que não possui tratamento. A recomendação é de repouso e ingestão de líquidos. Em casos graves, pode ser necessária a internação em UTI e reposição da perda sanguínea causada pela hemorragia.

Segundo Susana Benin Amadori, Chefe da Divisão de Vigilância em Saúde, só o esforço coletivo dos profissionais de saúde e da população são eficientes para o controle do Aedes aegypti. Susana frisa que, os profissionais de saúde são identificados com crachás e disponibilizam de material gráfico, tendo em vista a relevância deste trabalho, solicita-se que a população receba cordialmente esses profissionais que visam manter nosso município livre do foco da dengue.