A Divisão de Vigilância em Saúde de Palmas realizou ações sobre a saúde no ambiente de trabalho. As atividades integram o Abril Verde, no qual são mobilizados atos em prol da conscientização para marcar o Dia Mundial da Saúde, que é celebrado no dia 7 de abril.


As ações iniciaram no dia 4 de abril e atenderam cerca de 400 funcionários de diversas empresas, e nesta última sexta-feira (27) encerrou o ciclo de palestras. “O intuito da ação foi promover um tempo de reflexão para os funcionários e empresários, visando a prevenção e proteção da saúde do trabalhador.”, comentou Susana Benin Amadori, enfermeira do trabalho.


Além da enfermeira Susana Amadori, outros profissionais ficaram responsáveis por ministrar as orientações, estavam presentes: Thiago Luiz Guerreiro, engenheiro químico, Valdir Kurceszki, técnico em segurança, e Romário Daniel Jantara, estagiário de enfermagem do Instituto Federal do Paraná (IFPR).


As empresas foram convidadas a participar do ciclo de palestras e as que atenderam ao convite foram: Supermercado Chapecó, União Supermercados, Indústria de Compensados Itamarati, Panemax, Chiva Plásticos e Hospital Santa Pelizzari.


As palestras foram ministradas com a preocupação de orientar e informar os funcionários e empresários sobre o cuidado com a saúde no trabalho, “ no município de Palmas foram investigados 19 acidentes de trabalho graves (ATG) no ano de 2017 e até o momento já foram investigados 10 ATG em 2018.”, alertou a Susana.


Considera-se ATG aquele que acarreta mutilação, física ou funcional, e o que leva à lesão cuja natureza implique em comprometimento extremamente sério, preocupante e que pode ter consequências nefastas ou fatais. Das lesões decorrentes dos ATG em 2017 houve 9 fraturas, 7 amputações, 1 contusão, 1 luxação, 1 trauma abdominal, sendo um destes vítima de politraumatismo e dois foram a óbito.


“O maior número de acidentes investigados foram das empresas do ramo madeireiro com 52,17% das ocorrências, seguidas dos setores de agricultura e pecuária com 13,08%, os autônomos com 13%, empresas do ramo de papel e celulose com 8,70%, da construção civil com 4,35%, açougue com 4,35%, e frigorífico com 4,35%.” concluiu a enfermeira do trabalho.