O Departamento Palmense de Trânsito (Depaltran) realizou, na sexta-feira (27), palestra sobre educação no trânsito. A ação foi apresentada aos funcionários da Marini Compensados, empresa que atua no ramo de madeiras em Palmas, Sudoeste do Paraná.
A Diretora do Depaltran, Cristiane Lago, apresentou as informações iniciais, mas as orientações ficaram a cargo dos agentes de trânsito Thiago Oliveira, Everton de Paula e Anderson Correia. Os agentes passaram informações sobre o trânsito no município, assim como os índices nacionais.
O agente Thiago Oliveira abriu o curso falando sobre o uso de cinto de segurança e o uso do celular durante a condução de veículo. De acordo com ele, a prática de não usar o cinto de segurança é uma das maiores causas de morte no trânsito e o uso do celular ao volante aumenta o risco de colisão. “Acredito que por uma questão de cultura as pessoas acabam utilizando o celular ao dirigir, muito por acharem que as tragédias nunca vão acontecer com elas, mas elas têm ciência que essa prática só aumenta os riscos.”, comentou ele.
Thiago também lembrou que o Depaltran nem sempre tem condições de abordar os condutores, por motivos práticos: “Se nós (agentes) avistamos um motorista sem cinto ou falando ao telefone durante a condução e o veículo está em movimento nós fazemos as anotações e emitimos a multa, mas não há a possibilidade de sairmos correndo atrás do veículo, se estivermos à pé, por exemplo”. Por isso, ele lembrou que é importante que as pessoas tenham consciência e tornem as medidas de segurança uma rotina ao dirigir, que sejam corretos não só por uma questão de lei, mas por uma questão de segurança.
Logo após, o agente Everton de Paula conduziu orientações sobre embriaguez ao volante. “Se você sair, beber e matar uma pessoa você vai ser julgado, pois é crime de trânsito. Um juiz pode determinar a proibição permanente do direito de dirigir.”, informou ele. Ele alertou que as leis de trânsito podem suspender o motorista de dirigir por 12 meses ou mais se for autuado. “Caso você seja autuado por uma autoridade policial por embriaguez ao volante, você pode chamar um condutor habilitado para conduzir seu veículo, se não tiver ninguém que possa ser chamado o carro será recolhido ao pátio”, alertou o agente.
Por último, o agente Anderson Correia falou um pouco sobre o uso da cadeirinha. Ele alertou que a segurança das crianças é de responsabilidade dos adultos já que elas não podem se defender e dependem dos pais ou dos responsáveis para que estejam seguras. Anderson lembou do caso de um casal da Bahia que perdeu uma filha por não usar a cadeirinha: “Um casal lançou uma campanha sobre o uso da cadeirinha depois de perder a filha de 3 anos em um acidente, eles precisaram passar por essa tragédia para se conscientizarem e apoiar a causa.”, concluiu ele.