O Seminário Diocesano São João Maria Vianney está preparando uma programação diferenciada para o Dia do Trabalhador em Palmas, no Sudoeste do Paraná. A promoção, que está na 21ª edição, começa no sábado (28) e termina na tarde do dia 1º de maio (terça-feira).
O evento, esse ano, será diferente dos outros para promover a convivência entre a comunidade e o Seminário, adiantou Padre Elcio Cordeiro, reitor da instituição. “Queremos fazer o lado espiritual ser o mais importante e destacar a importância de São José, o padroeiro dos trabalhadores”, disse.
O mais importante em promover o evento, ainda segundo ele, é criar e fortalecer os laços com a comunidade e fazer com que a população vá até o Seminário e conheça a estrutura. "Acreditamos que uma programação diferenciada vai trazer a população com o intuito de estar perto dessa instituição que já tem 59 anos de existência, e que tenham orgulho dela”, ressaltou Padre Elcio.
A abertura da programação será às 19h do sábado (28), com a Missa no Seminário. Logo após, será realizada uma Quermesse para promover o encontro com a comunidade. O ato terá gaita, viola, pastel e mais atrações que tenham a convivência como ponto mais importante.
Assim também será a programação de domingo (29) e segunda (30). No dia 1º de maio, as atividades começam com a Missa às 10h. O almoço será no Ginásio do Seminário e terá o tradicional churrasco (carne, arroz, salada de batata), no valor de R$ 25,00.
Pela tarde, a programação inclui Show de Talentos e diversas brincadeiras para que a o clima familiar seja o destaque. “Esperamos que a população compareça e prestigie o evento, sempre lembrando do lado espiritual e que a data seja um momento de estar com a família”, concluiu Padre Elcio.
Histórico
O Seminário Diocesano São João Maria Vianney é o segundo na história do Paraná. A instalação começou com a chegada do prelado monsenhor frei Carlos Eduardo de Sabóia de Mello, em 1936.
O religioso inciou a concepção do Seminário Diocesano, até sua consolidação, em 1939. Neste mesmo ano, foi inaugurado utilizando as instalações do Colégio Diocesano e depois na sua residência prelatícia.
A compra do terreno onde foi instalada a primeira sede própria, ocorreu em 1940. A área pertencia a Pedro Guimarães Ribas. Em 1948, após a venda da chácara para o Ministério da Guerra, o Seminário foi removido para a chácara São José, adquirida de Gumercindo de Lima, continuando a funcionar em instalações de madeira até 1963.
No dia 29 de junho de 1959, foi lançada a pedra fundamental do prédio de alvenaria, com uma missa solene e benção de Dom Carlos Eduardo. A construção estendeu-se até 1963 e em 14 de março de 1964, foi feita uma festa de inauguração do novo prédio do Seminário.
Desde então o prédio vem passando por reformas para melhor atender aos seminaristas. As obras não afetaram, em nenhum momento, a estrutura geral do Seminário, que ainda conserva boa parte do projeto original.
Atualmente, o Reitor do Seminário é o Padre Élcio Cordeiro e abriga 30 seminaristas.