Durante a manhã de terça-feira (19), aproximadamente 500 professores se reuniram no Salão Nobre do CPEA para iniciar um debate envolvendo vários aspectos educacionais. São dois dias de capacitação com três palestrantes: a Drª em Semiologia Anna Beatriz Paula; Tânia Aparecida Martins – Educação Inclusiva e Adaptações Curriculares e Mauricio Fernando Bojatski – Educação Em Tempo Integral. Esse encontro faz parte da Semana Pedagógica que antecede às aulas que acontecem na próxima quinta-feira (21).

Na abertura o Coral Municipal Campos de Palmas fez a apresentação do Hino Nacional e também do município de Palmas. Em seguida a diretora do departamento de Educação, professora Regina Beatriz Hister fez a abertura oficial do encontro.

A professora Regina destacou que o objetivo da Semana Pedagógica é dialogar com os professores e debater temas atuais pertinentes a educação. “A capacitação acontece desde o 1º semestre com a formação continuada e também com trabalhos em grupos de estudos participando junto a Secretaria Estadual de Educação e o Núcleo Regional abordando diversas áreas e temas”, explicou a diretora do departamento, e ressaltou que, os professores como educadores devem ter o compromisso de sempre estar discutindo a educação como um todo.

Ensino Em Tempo Integral

O município implantou um projeto piloto na Escola Municipal São Sebastião. De acordo com o que a diretora Regina informou, essa modalidade de ensino esta dando certo, “é um caminho que não tem mais volta, por isso estamos motivando os professores porque é a chave dessa mudança. Com essa nova modalidade de ensino, o departamento de Educação de Palmas faz parte de uma comissão coordenando o Seminário Regional de Educação em Tempo Integral que acontecerá nos dias 19 e 20 de agosto em Pato Branco”, acrescentou.

Palestra

Uma das palestrantes, Drª., em Semiologia pela (UFRJ), Anna Beatriz Paula, enfatizou que trouxe aos professores uma ferramenta muito interessante para trabalhar com a percepção das turmas e dos alunos, através da linguagem corporal no sentido de conseguirem ler seus alunos e compreender outros aspectos da turma, envolvendo a personalidade e as tendências para que toda metodologia de trabalho do professor seja mais adequada e motivadora para as turmas que estão trabalhando. “Os estudos de linguagem corporal não são recentes, existem há vários anos em diversas áreas. Mas no século XX teve um avanço muito grande. Antes era usado mais nas empresas, mas agora está sendo trazido para o universo da sala de aula e a prática pedagógica”, completou a palestrante.

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