Nestas vistorias cerca de 30% dos imóveis vistoriados estão irregulares

Dos 477 imóveis de Palmas vistoriados pela Sanepar, 30% estão irregulares. Os principais problemas identificados são o lançamento de água de chuva na rede coletora e a não ligação do imóvel, mesmo com o serviço de coleta de esgoto sendo oferecido. A Sanepar está realizando em Palmas o trabalho de vistorias técnicas ambientais, abrangendo a região central da cidade.

A Sanepar é responsável por fazer uma varredura em mais de três mil ligações de esgoto e promover ampla sensibilização com a comunidade sobre o correto uso da rede coletora de esgoto. O trabalho está sendo feito em parceria com a Prefeitura Municipal, pois integra o projeto “Dê vida ao Rio Lajeado”.

“Esses trabalhos têm por objetivo evitar que os resíduos domésticos sejam despejados para dentro do rio. É importante salientar que precisamos da colaboração de todos os moradores para que as vistorias sejam eficazes”, lembra a gestora ambiental da Sanepar em Pato Branco, Marilucia Cyrino.

A vistoria do imóvel, que integra o programa Se Ligue na Rede, consiste em verificar se a interligação dos imóveis à rede coletora de esgoto da Sanepar foi executada de forma correta. É necessário que a interligação seja feita de acordo com as normas técnicas para evitar que a água da chuva seja lançada na rede de esgoto. Se isto ocorrer, compromete a eficiência do tratamento do esgoto e os moradores correm o risco de provocar refluxo do esgoto para dentro dos imóveis.

“O objetivo do projeto é a despoluição do Rio Lajeado. Durante as vistorias verificamos que muitos imóveis não estão ligados à rede da Sanepar, mesmo com o serviço sendo oferecido. Isto não pode acontecer, pois o esgoto irá parar na natureza, poluindo o manancial”, ressalta Cyrino.

A Vigilância Sanitária de Palmas é parceiro importante nessa ação e auxilia a Sanepar nas vistorias. Em um primeiro momento, os fiscais da Sanepar visitam as residências, e caso não estejam com as ligações corretas, a Vigilância Sanitária verifica o local, e o morador tem um prazo de 30 dias para se adequar, posteriormente ao expirar esse prazo é encaminhada a questão ao Ministério Público. “São verificadas as saídas de água, se está encanada corretamente, se a caixa de gordura esta fechada e outras ações. Geralmente duas ou três pessoas acompanham esses procedimentos. Mas a maioria dos casos, cerca de 82% que a Sanepar enviou a Vigilância Sanitária foi solucionado”, explicou a chefe de Divisão da Vigilância Sanitária, Larissa Marcondes Camargo.

Para o bom funcionamento da rede de esgoto, fique atento a estas dicas:
Não deve ir para a rede de esgoto:

- água da chuva;
- papéis e panos;
- restos de comida;
- óleo de cozinha;
- cigarros;
- plásticos;
- cabelo;
- fraldas, absorventes e preservativos;
- outros objetos que possam entupir o encanamento.