A Divisão de Meio Ambiente da Prefeitura vem constatando que uma grande quantidade de lixo orgânico e reciclável vem sendo despejado em terrenos baldios da cidade. Uma atitude que, a princÃpio, representa a solução para quem joga mas pode ser uma ameaça para a saúde dos que moram ao redor.
O lixo acumulado nesses terrenos traz acúmulo de água e atrai insetos, baratas e ratos. “Esses animais são transmissores de doenças que muitas vezes podem provocar a morte”, avisa o chefe de Divisão de Meio Ambiente do municÃpio, Jean Felipe Cesca. Segundo ele, a coleta e destinação do lixo é responsabilidade do municÃpio, porém o cuidado com o lixo é da população”.
Um flagrante dessa irresponsabilidade foi flagrada em duas áreas. Uma na rua Dr.Bernardo Ribeiro Viana e outra na saÃda para Cel. Domingos Soares. Nesses locais uma grande quantidade de lixo orgânico e reciclável foi encontrada e já existem reclamações da proliferação de ratos naquela região. “Ratos são transmissores de leptospirose, uma doença que pode levar a morte”, informa Jean, observando que os próprios vizinhos devem fiscalizar essas ações e impedir que pessoas joguem lixo em terrenos baldios. “A prefeitura está fazendo a parte dela, mas a sociedade também precisa fazer a sua, não jogando lixo no terreno do vizinho”.
Para Jean essa é uma atitude que não se justifica porque a Prefeitura realiza regularmente a coleta de lixo nas vias da cidade. “Além disso, todo nosso lixo coletado passa por um tratamento e só então é lançado ao meio ambiente com o menor impacto possÃvel. O nosso municÃpio é diferenciado em razão desses cuidados. Nós não temos lixões, como a maioria das cidades tem. É preocupação da administração municipal manter a cidade limpa e dar um destino ambientalmente correto aos resÃduos“.
Ainda na questão do lixo, o departamento de Meio Ambiente realizou no inÃcio de junho a segunda etapa da campanha de lixo eletrônico onde conseguiu retirar de circulação mais de 3 toneladas de produtos tóxicos e aproximadamente 35 litros de óleo de cozinha que altamente poluente. “Cada litro de óleo é capaz de contaminar até um milhão de litros de água”, explica o diretor de Meio Ambiente da Prefeitua.
A idéia de continuar com o projeto já está sendo analisada e deverá acontecer semanalmente em um quiosque no centro da cidade. “Nós sabemos que as pessoas adquirem produtos eletrônicos diariamente (celular, bateria, pilha) e precisam dar uma disposição final. É nesse contexto que achamos necessário, ter um posto de coleta semanal, para que a população possa entregar não apenas o óleo como também o lixo eletrônico”, finaliza Jean.