O Departamento de Saúde realizou na tarde desta sexta-feira (17), uma palestra para pessoas portadoras de hipertensão e diabetes. Hoje o município de Palmas possui mais de sete mil pessoas cadastradas no Programa Hiperdia (hipertensão e diabetes) sendo atendidas com medicamentos, acompanhamento e exames periódicos.

“As palestras são uma forma de conscientizar as pessoas para que, através da informação, elas possam agir na prevenção da doença”, explicou o diretor do Departamento de Saúde, Aldmar Osternack Pedroso. Segundo ele, todos que estão cadastrados no programa, recebem medicação, acompanhamento e exames gratuitamente nas unidades de saúde a que pertencem.

O vice-prefeito Gilberto José Lago de Almeida, que acompanhou a palestra feita pela médica Lisiane Tomazini, disse que o município de Palmas possui hoje um dos melhores sistemas de atendimento à saúde. “Desde que o Pronto Atendimento foi implantado, há um ano, já atendemos mais de 25 mil pessoas nas mais diversas especialidades.
Investir na prevenção de doenças, através de palestras como esta, é também uma maneira de cuidar da saúde da nossa população”, destacou Dr. Gilberto.

Antes do início da apresentação dirigida aos moradores dos bairros São José, Cascatinha, Caldeiras e Klubegi, várias pessoas aproveitaram para fazer o teste que media a taxa de glicemia no sangue feito por profissionais da saúde e pelo próprio chefe do Departamento de Saúde.

A dona de casa Maria Aparecida Rodrigues, 53 anos, confirma as palavras do vice-prefeito e acrescenta que “se não fosse esse atendimento do Programa Hiperdia, talvez nem estivesse com vida. “Por causa da doença eu não posso trabalhar e se não recebesse os medicamentos de graça, não teria condições de comprar.

Ela conta que descobri que tinha esse problema quando tinha 23 anos, naquela época não tinha os recursos e a ajuda que tem hoje. A filha dela que está com 23 anos, já descobriu que também é portadora da doença. “A diferença é que ela pode começar o tratamento agora e se cuidar. Na minha época isso não era possível”, recorda Maria Aparecida