A diretora do departamento de Ação Social, Terezinha, comentou sobre a importância que esse tema deve ter perante a sociedade, sendo que, a um grande número de casos de violência e exploração sexual em Palmas atingindo várias classes sociais. Isso deve servir de alerta, e também para que as pessoas caso tenham conhecimento de algum caso denunciem, se não, essas pessoas que cometeram tal ato ficarão impunes. O departamento ainda disponibiliza uma advogada, uma assistente social, uma psicóloga e também equipe de apoio as vítimas, acrescentou a diretora do departamento.
Segundo Antonio de Pádua Serafim, psicólogo e coordenador da pesquisa sobre as agressões, em 88% dos casos de abuso infantil, o agressor faz parte do círculo de convivência da criança.
O pai (38% dos casos) é o agressor mais comum, seguido do padrasto (29%); o tio (15%) é o terceiro agressor mais comum, antes de algum primo (6%). Os vizinhos são 9% dos agressores e os desconhecidos são a minoria, representando 3% dos casos
Histórico
O dia 18 de maio foi instituído pela Lei Federal 9970, como o Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes. Essa data é emblemática, em razão do crime que comoveu toda a nação brasileira, conhecido como Crime Araceli, onde uma menina de oito anos, foi seqüestrada em 1973, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba.
Sala da Mulher
Para dar o apoio e o suporte necessário às mulheres que sofrem ou sofreram algum abuso, a Ação Social de Palmas realiza encontros nas quintas-feiras durante o dia todo, com uma equipe específica para atender essas pessoas.
Terezinha esclarece que é dado todo o apoio necessário as vítimas, inclusive com encaminhamentos à delegacia ou para o médico para ser feito o laudo. E neste período a família é acompanhada semanalmente por alguns meses para que a denunciante não sofra alguma retaliação.
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