A Secretaria da Saúde lançou o programa “Nascer no Paraná – Direito Á Vida”. O objetivo é reduzir o índice de mortalidade materno-infantil, que hoje é de 10,4, para menos de 10. As regionais interagiram para atingir um público maior. Palmas, que pertence a 7ª Regional teve o lançamento na terça-feira (29) pela manhã na Câmara Municipal, e contou com a presença do chefe da 7ª Regional, Valmir Dalla Costa e demais membros, o diretor municipal de Saúde, Aldmar Osternack Pedroso (Cacique), presidente do Conselho Municipal de Saúde, Dr. Célio Ribas, a responsável pela Saúde da Mulher, Josiani Machado, vereadores, Leonardo Maito (PSDB), Vilmar Borges (PDT) e Cláudio do Raio X (PR), representando o prefeito municipal, Hilário Andraschko, a Chefe de Gabinete, Rosalba Carneiro. Na plateia pessoas ligadas a áera da saúde e demais segmentos da sociedade, onde acompanharam os números relativos a cada município, através de planilhas.

O projeto irá atender as mulheres mais jovens, de classe econômica e social menos favorecidas. “São jovens pouco informadas sobre educação sexual e que desconhecem seus direitos. Numa situação de gravidez, muitas vezes escondem a gestação, fazem abortos ou simplesmente desconhecem que estão grávidas”, disse o Secretário Estadual da Saúde, Gilberto Martin no lançamento do programa em Curitiba.
Na explanação o diretor do departamento municipal de Saúde, Cacique, solicitou a colaboração da comunidade para a diminuição da mortalidade infantil. Também informou sobre a constituição do Comitê Municipal de Mobilização pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil, com o intuito de fiscalizar, cobrar e opinar. O Comitê será nomeado por decreto do prefeito municipal, Hilário Andraschko.

O chefe da 7ª Regional, Valmir Dalla Costa, ressaltou que o programa foi uma iniciativa do Secretário Estadual da Saúde, Gilberto Martin. Porém, em sua avaliação, apesar do estado ter o melhor programa de saúde pública do país deve haver um controle social planejado para ser mais eficiente. “Devemos buscar saída para aos problemas, e a colaboração de todos os profissionais da saúde dos municípios são imprescindíveis. Também destacou a importância da atuação da Pastoral da Criança para a diminuição dos índices”.

Dalla Costa lembrou que houve uma diminuiçao de 38% no número de adolescentes grávidas nos últimos anos. “O poder público sozinho não consegue nada, depende da população e dos agentes mobilizadores”, frisou.

A responsável pela Saúde da Mulher, Josiani Machado, falou sobre a importância do trabalho dos Agentes de Saúde que são um elo de ligação entre a comunidade e o setor de saúde. “A mobilização de todos proporciona uma melhor qualidade de vida para a sociedade”, pondera Josiani.