Várias situações foram elencadas visando mudar tal situação

O município já foi o maior produtor de maçã do Estado, porém, nos últimos anos o quadro tornou-se adverso aos pomicultores, desde a defasagem dos pomares ao local para estocarem o produto, no caso, a Codapar que necessita de investimentos para modernização de sua estrutura para atender a demanda. Hoje Palmas, representa de 30 a 40% da produção total do Paraná. Mas de acordo com o DERAL, a tendência é diminuir a produção na próxima safra em torno de 10%.

Na tarde da quarta-feira, no auditório do Sindicato Rural, reuniram-se pomicultores, o chefe do Núcleo Regional da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (SEAB) de Pato Branco, Renato Canaã, o prefeito Hilário Andraschko, o secretário municipal de Agricultura, Dr. Rodrigo Tomasi Keppen, dirigentes da Codapar e demais autoridades. O engenheiro agrônomo do DERAL, Josemar Bannach Fonseca expôs dados e gráficos em relação cultura da maçã no município.

De acordo com a Agência do Trabalhador na época da colheita o número de empregos gerados representa 40% de todo o montante. Além de que, geram de 2 a 3 empregos diretos e indiretos por hectare.

A reunião teve como ênfase a análise do atual quadro que a cultura da maçã do município se encontra. E diante disso, elaborar projetos junto ao governo estadual e federal viabilizando recursos para encontrar uma solução ao endividamento dos produtores junto as instituições financeiras e cooperativas.

O chefe do Núcleo Regional da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (SEAB) de Pato Branco, Renato Canaã, ouviu as reivindicações e propôs soluções para essa atividade que é extremamente importante para o Estado, sendo que, Palmas se destacou por muitos anos na produção, mas atualmente a cultura da maçã esta enfrentando dificuldades.

Canaã citou alguns pontos: a condição de crédito, armazenagem, destinação do produto e revitalização dos pomares devem ser revistos para atenuar a crise do setor.
O chefe do núcleo lembrou sobre a questão do café no norte do Estado que enfrentou crise semelhante e com a ajuda do governo do Estado o panorama mudou voltando a ser rentável aos produtores. “A maçã de Palmas é uma marca conhecida, não podemos deixar isso acabar. O governo do Estado e a SEAB estão à disposição para mudar esse quadro”.

O prefeito Hilário Andraschko é um produtor de maçã e sabe das dificuldades que essa atividade esta atravessando. Por isso desde que assumiu o executivo municipal vem intensificando a elaboração de projetos, inclusive alguns já estão protocolados no Ministério da Agricultura em Brasília e também faz constantes visitas aos órgãos governamentais em busca de recursos para este setor. “A maçã constitui a história de Palmas, mas se nada for feito esta prestes a desaparecer”.

Andraschko destacou a importância que a maçã representa para a economia do município, sendo que, em número de financiamentos no Banco Brasil esta muito próxima da cultura do milho. “Não bastam apenas investimentos na Codapar, mas sim auxiliar os produtores para revitalizarem seus pomares, pois os atuais o custo de produção se torna inviável”.