O Departamento de Ação Social da prefeitura, concluiu esta semana mais um curso de artesanato. As aulas, de confecção e arranjos de flores, aconteceram nas dependências da igreja evangélica Adventista do 7º Dia, que cedeu as instalações para a realização do curso. Os certificados foram entregues pela diretora do Departamento, Terezinha Faber e pela presidente do Provopar de Palmas, Maria José Andraschko.

As alunas, de todas as faixas etárias, desta vez tiveram uma presença masculina durante a programação. O menor André Guilherme Calisto Vanzin, de 12 anos, foi o diferencial do curso. Ele é estudante da 7º ano do ensino fundamental e conta que decidiu entrar para o curso para aprender. “Eu queria fazer alguma coisa para ocupar meu tempo depois da escola, por isso fiz esse curso. É uma coisa diferente e nova que gostei de aprender”, disse ele.

A diretora do Departamento de Ação Social explica que a administração municipal oferece os cursos com o material utilizado no aprendizado, para que as pessoas mais despossuídas tenham condições de aprender novas atividades e ajudar na renda familiar. “Para isso, criamos a Feira do Artesanato, que acontece aos sábados, junto com a Feira do Produtor, para que as mulheres possam mostrar e comercializar seus trabalhos”, destacou Terezinha Faber.

A presidente do Provopar aproveitou para parabenizar e incentivar as alunas para que elas, a partir de agora, comecem a produzir para comercializar. “Nosso objetivo é fazer com que vocês cresçam, se desenvolvam e que isso represente uma melhoria na qualidade de vida de cada uma”, reforçou ela, estimulando as participantes a fazerem outros cursos que o Departamento de Ação Social promover.

Faber conta ainda, que muitas mulheres já estão produzindo por encomendas, principalmente em datas especiais, onde o interesse pelos trabalhos aumenta, seja para uma decoração da casa ou para presentear familiares e amigos.

É o que relata Patrícia de Lima Ferreira, 22 anos. Este é o segundo curso que ela faz. O primeiro foi de Biscuit. “Tenho feito muito trabalho por encomenda. Esse dinheiro que estou ganhando já tem me ajudado a pagar algumas contas de casa, comprar mais alimentos e roupas. Sempre que tiver cursos, vou continuar fazendo”.

Para Sandra Mara Vicente, 31 anos, os cursos tem sido uma terapia. Ela sofre de depressão. “Depois que comecei a fazer os cursos (esse foi o terceiro), descobri que melhorei muito. Aqui, faço amizades, converso, me distraio e aprendo. Me sinto outra pessoa desde que comecei a fazer os cursos”, descreve Sandra.

Aos 72 anos, Hilda Pinto da Rosa diz que está aprendendo um novo ofício. “Sempre gostei de trabalhos manuais, e estou aproveitando a oportunidade que a prefeitura está dando para realizar esse desejo. É muito bom, além de aceitar encomendas e ganhar um dinheiro extra, aproveito para fazer novas decorações para casa e presentear amigos e familiares com coisas feitas por mim”.

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