A cidade de Palmas nasceu há 133 anos, motivada pela coragem dos desbravadores e a esperança dos colonizadores. Os primeiros pioneiros começaram a se estabelecer no pequeno povoado a partir de 1836. Mas foi no ano de 1879 que recebeu sua emancipação política.

Sua história foi marcada pela luta dos desbravadores por suas terras, no século passado, e o confronto com índios botocudos, guaranis e kaigangues que assediavam suas caravanas, além das batalhas com os argentinos, que achavam que a região lhes pertencia, evidencia que seu povoamento foi feito pela bravura de sua gente.

A partir de 1840, surgem as primeiras famílias se dedicando a criação e invernagem de gado, atividade que até os dias de hoje é responsável por boa parte da economia de Palmas, detentora de um grande rebanho e Sede Brasileira da raça Caracu.

Do ciclo da erva mate e da extração de madeira de araucária, até a exportação de couro, lã e crina, Palmas se desenvolveu também no cultivo de milho, feijão, batata, soja, cevada e trigo, motivada pela chegada de imigrantes italianos, japoneses, poloneses, ucranianos e alemães que vieram somar, com sua cultura e seus costumes, o fortalecimento e crescimento da cidade.

A fusão de todas essas etnias originou, através dos tempos, a História de Palmas. Uma sociedade batalhadora, progressista e sobre tudo hospitaleira.

Uma região repleta de belezas naturais, compostas por rios, cachoeiras, uma paisagem verde repleta de pinheirais e, privilegiada pela topografia alta e plana, Palmas se torna pioneira na instalação da primeira usina de energia limpa do Brasil.

É daqui que sai a maior quantidade de panelas de alumínio do Brasil, também a maior produção de compensado, para exportação do País e uma das maiores fábricas de papel do Estado.

Palmas carrega no coração o fruto da sua história. Uma história de grandeza, de bravura e de orgulho, mas acima de tudo, uma história de AMOR. Amor pela terra e pelas mãos marcadas dos nossos antepassados.

UM FRIO QUE AQUECE O CORAÇÃO

Com uma altitude de 1.160 metros acima do nível do mar e com variações que chegam a 1.400 nos Campos de Palmas. A cidade está localizada numa região onde a ocorrência dos ventos sustenta a Usina Eólica, a pioneira em energia limpa do País. Na vastidão da paisagem do local, é possível assistir ao espetáculo matutino - e único – da paisagem tingida de branco e coberta de gelo, nos dias inverno mais rigoroso.

O município tem as mais baixas temperaturas do Estado do Paraná, e está entre as mais frias cidades do Brasil. Com clima agradável no verão e gelado no inverno, onde os termômetros registram temperaturas de até -8º C, é comum o surgimento de geadas e neve nesse período. Entretanto, mesmo no inverno, as belezas naturais, a tranquilidade e a hospitalidade Palmense, permitem que a cidade proporcione o conforto de ótima estadia para viajantes e turistas da estação.

Para aquecer-se nessa época, é habitual entre a população, o consumo de pinhão cozido ou assado nas chapas dos fogões à lenha, assim como brodo (caldo de galinha caipira), sopa de agnholine, quirera com carne de porco, arroz carreteiro, polenta, churrascos, entre outras. Também é costume, realizar reuniões sociais, regadas a um bom vinho, chimarrão, quentão e , muito calor humano.

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