A comunidade escolar de Palmas lotou o auditório do Centro Pastoral Educacional e Assistencial Dom Carlos (CPEA), para ouvir a palestra sobre Caminhos e Desafios da Educação Inclusiva de portadores de deficiência, realizada pela diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional, da Secretaria de Estado da Educação (SEED), WalquÃria Onete Gomes. O evento foi feito em parceria com a prefeitura e INOVA (Instituto de Pós Graduação e Ensino Técnico).
Em Palmas, só a rede municipal de ensino atende 203 alunos especiais. A diretora do Departamento de Educação, Regina Beatriz Hister, que no evento representou o prefeito Hilário Andraschko, disse que as escolas e os professores estão capacitados e qualificados para ofertar serviços e apoio especializado nas áreas das deficiências mental, visual, fÃsica e surdez.
Para ela, a palestra proferida pela diretora da secretaria de Educação foi muito importante, porque pode demonstrar as ações desenvolvidas pelo Estado, visando a promoção da inclusão educacional e social dos portadores de deficiência. “Como resultado desse processo de reflexão e discussão é que são definidas e construÃdas as polÃticas públicas, baseadas nos fundamentos da igualdade de oportunidade e respeito à s diferenças individuais”, reforçou Regina.
Atualmente, mais de 40 mil alunos com necessidades especiais são atendidas pelas ações dos programas do governo estadual em todo o Paraná. WalquÃria explicou que o processo de inclusão é almejado por aqueles que defendem uma sociedade democrática e sem discriminação. “Isso só poderá ser alcançado através de polÃticas públicas e ações que contribuam para que a sociedade construa um novo conceito do sujeito”, enfatizou a diretora da SEED.
Ela informou ainda, que não se faz a inclusão educacional e social sem que todos estejam atentos e envolvidos. “O Governo do Estado autorizou a alteração do nome das escolas de educação especial (APAEs e co-irmãs), para escolas de educação básica, na modalidade de educação especial. A resolução permite que as informações dos alunos dessas escolas passem a integras o Sistema Estadual de Registro Escolar (SERE), o que possibilita que os estudantes tenham garantia de inclusão nos programas educacionais e sociais da área. Esse é o caminho e o desafio que todos temos que vencer”, concluiu WalquÃria.
APRESENTAÇÕES – uma banda composta por alunos da Apae abriu o evento com músicas do pop sertanejo e empolgou os presentes que também se emocionaram com as apresentações de libra (linguagem das mãos, utilizada pelos portadores de deficiência auditiva), feita por crianças normais (o municÃpio tem 1.320 alunos que aprendem o método), e assistiram os alunos da Escola de Arte interpretando música por meio de sinais corporais e das mãos. E ainda puderam assistir um show de interpretação de lira feito por uma professorada rede municipal que igualmente é deficiente auditiva.