Cerca de 200 pessoas estiveram presentes na reunião promovida pela prefeitura de Palmas, com a finalidade de apresentar o detalhamento projeto habitacional que vai beneficiar 126 famÃlias. O empreendimento será construÃdo com subsÃdio do Governo Federal em parceria com a prefeitura e Cohapar. O empreendimento acontecerá em duas etapas de 63 unidades cada, e atenderá preferencialmente famÃlias com renda entre um e três salários mÃnimos.
Para o prefeito Hilário Andraschko, um empreendimento como este além de realizar o sonho da casa própria, vai movimentar a economia da cidade. “Muitos empregos serão criados, tanto na construção civil como no comércio de materiais. A geração de renda faz a economia local crescer em todos os sentidos porque proporciona um aumento no consumo de alimentos e produtos e, como conseqüência, o mercado cria novas oportunidades de empregos”.
Os técnicos da Cohapar, o engenheiro José Antonio Assis, e a assistente social Léia Benetti Hey, falaram que o projeto será acompanhado e fiscalizado pela Companhia. O engenheiro explicou que as casas terão os tamanhos de 35, 40 e 47 metros quadrados. São casas de dois ou três quartos, sala, cozinha, banheiro e um espaço para lavanderia. As construções são totalmente em alvenaria, com forro e telhas de cerâmica.
A assistente social informou que além do subsÃdio, que pode chegar até R$ 9 mil, os mutuários selecionados não pagarão pelo lote (doado pela prefeitura) e ainda terão os benefÃcios da infra estrutura (arruamento, água, luz, esgoto), em terreno totalmente legalizado, a isenção dos custos do projeto, o seguro do imóvel e a garantia da entrega da construção.
O gerente da Caixa Econômica Federal, Ademar João Zanatta, disse que o banco será o agente operador e financeiro do empreendimento. De acordo com ele, as prestações serão pagas em 25 anos e os valores vão variar conforme o tamanho da casa, a renda familiar e o subsÃdio que cada um terá. As parcelas não devem comprometer mais que 20% da renda familiar.
Para que essas 126 unidades pudessem ser viabilizadas a prefeitura fez a doação do terreno e ficará responsável por toda infra estrutura, além de fazer o cadastramento das famÃlias que serão avaliadas e selecionadas pela Caixa Econômica. O empreendimento será construÃdo por uma construtora pelo sistema de gestão comunitária, sendo acompanhado e fiscalizado pela Cohapar.
MAIS CASAS – a habitação e a regularização fundiária,tem sido uma das prioridades da administração. Até hoje já foram construÃdas 58 moradias, com recursos próprios, no projeto de desfavelamento do conjunto Frei Galvão, beneficiando quase 300 pessoas que viviam em situação de risco no Campinho.
Além dessas, também foram construÃdas seis casas no Eldorado, pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). Ainda estão em andamento 27 unidades pelo programa Minha Casa Minha Vida, no bairro São Francisco, outras 170 estão em projeto com a Caixa e mais 150 em negociação com o Governo Federal.
A Divisão de Regularização Fundiária informa que já regularizou 60 lotes no Alto da Glória, sendo que os loteamentos Zulu, Argenta, Goldoni, e Vila Operária já se encontram no judiciário definição de usucapião. Os loteamentos São José, Carraro, Eldorado, Vila Carrinheiro e Aeroporto estão em andamento.